E em Óbidos? Com a vitória de Menezes ficará tudo na mesma? Em principio não. É claro que pode ficar, mas isso serão más notícias para algumas pessoas. Para Telmo Faria por exemplo. Ser candidato em Óbidos em 2009, por muito que o honre, isso serão más notícias. Qualquer um já percebeu que Óbidos parece cada vez mais pequeno para as ambições, legítimas diga-se, que tem Telmo Faria. Uma vitória de Mendes significava que essa seria a única alternativa que restava a Telmo Faria. Menezes e a sua vitória, acarinhada por Telmo Faria, significa novos horizontes. Em poucos dias, e apesar de Telmo Faria não integrar nem a Comissão Política do PSD nem o Conselho NAciona, muito já se falou de cargos destinados ao menino-prodígio do Oeste.
O próprio não hesitou e já se colocou em bicos-dos-pés para ser putativo candidato à Câmara de Leiria. Numa entrevista ao Região de Leiria a primeira página foi escolhida de forma estratégica. Com a distrital demissionária, Telmo Faria marca a sua posição. Os próximos dias dirão o que vale o Menezismo em Leiria. E os próximos anos ditarão o que vale Telmo Faria num concelho em que a vantagem eleitoral do PSD era de 18 000 votos em 2001 e que em 2005 passou para uns míseros 5000 votos. Nessa altura, e se vier a acontecer, se verá o que vale Telmo Faria fora do seu concelho, aterrando em estilo pára-quedista, de que acusou muitos outros.
Mas querer pode não ser poder. Há quem leia essa entrevista como uma mera excitação, um desafio, aos muitos inimigos de estimação que cultivou directa ou indirectamente (através do tio de Lisboa, Feliciano Duarte) na distrital de Leiria.
Se assim for outras alternativas se colocam, ser candidato à Assembleia da República, com recandidatura em Óbidos, para ganhar, e para depois, no primeiro ano, passar a pasta quem sabe se ao delfim Humberto. Mas isso, se os poderes se mantiverem intocados na distrital de Leiria, implicaria o apoio da distrital, ou o incumprimento da promessa de Luis Filipe Menezes quanto às quotas de deputados da direcção nacional.
Em suma, a vitória de Menezes pode bem significar mudanças profundas na política em Óbidos. Veremos.
O próprio não hesitou e já se colocou em bicos-dos-pés para ser putativo candidato à Câmara de Leiria. Numa entrevista ao Região de Leiria a primeira página foi escolhida de forma estratégica. Com a distrital demissionária, Telmo Faria marca a sua posição. Os próximos dias dirão o que vale o Menezismo em Leiria. E os próximos anos ditarão o que vale Telmo Faria num concelho em que a vantagem eleitoral do PSD era de 18 000 votos em 2001 e que em 2005 passou para uns míseros 5000 votos. Nessa altura, e se vier a acontecer, se verá o que vale Telmo Faria fora do seu concelho, aterrando em estilo pára-quedista, de que acusou muitos outros.
Mas querer pode não ser poder. Há quem leia essa entrevista como uma mera excitação, um desafio, aos muitos inimigos de estimação que cultivou directa ou indirectamente (através do tio de Lisboa, Feliciano Duarte) na distrital de Leiria.
Se assim for outras alternativas se colocam, ser candidato à Assembleia da República, com recandidatura em Óbidos, para ganhar, e para depois, no primeiro ano, passar a pasta quem sabe se ao delfim Humberto. Mas isso, se os poderes se mantiverem intocados na distrital de Leiria, implicaria o apoio da distrital, ou o incumprimento da promessa de Luis Filipe Menezes quanto às quotas de deputados da direcção nacional.
Em suma, a vitória de Menezes pode bem significar mudanças profundas na política em Óbidos. Veremos.
2 comentários:
Pois é, presunção e água benta cada um tem a que quer. E o Telmo Faria tem mesmo a que quer. Mas será que os PSD de Leiria ficaram satisfeitos com a precoce oferta do Telmo? Vamos ver de que vai servir em 2009 o seu apego ao Menezes e os favores do compadre Barreiras Duarte. Sim porque este não é "tio" é compadre.
Mas, sejamos sinceros, por nós pode ir à vontade...
vamos ver... bem pode ir, mas receio as "réplicas" que cá fiquem... Apesar de tudo o Mestre Telmo tem muito mais nível do que a "corte" que o acompanha, o que não é por acaso! a "corte" tem muita falta de tudo - cultura, civismo, espírito democrático... Vamos ver.
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