Curiosa a entrevista do Oeste online ao Dr. Feliciano Barreiras Duarte. Nem por uma vez o jornalista questiona o deputado do PSD sobre a posição do seu Partido, o PSD, dos seus líderes, Marques Mendes e Menezes, sobre a questão Ota.
Pois nós recordamos o Sr. Deputado.
O líder do PSD, Marques Mendes, em Março de 2007, pediu uma audiência ao Presidente da República, para tentar impedir que o Governo avance com a construção do novo aeroporto da Ota. "Ainda há tempo para uma decisão diferente", sustentava o então presidente social-democrata, classificando a Ota como um "erro colossal" e um "verdadeiro desastre".De tal forma que Marques Mendes questionava então que alguns estavam, “pela calada, a fazer com que a Ota se torne um facto irreversível". "São os interesses dos proprietários dos terrenos?", pergunta o dirigente "laranja", avançando uma meia resposta: "Não sei. O que sei é que nada disto tem a ver com o interesse nacional."
Em Agosto de 2007, curiosamente em Alcobaça, Marques Mendes considerava que a Ota seria já "um facto consumado", não fosse a oposição do seu partido, o PSD.
Mas pior, Luís Filipe Menezes, em Abril, a convite do PSD de Alenquer, exclamava “É preciso baixar a conflitualidade do debate e ninguém morrerá se se parar alguns meses para uma maior ponderação, envolvendo nisso, para além do Governo, também o Presidente da República, a Assembleia da República, os autarcas, os empresários e as associações ambientalistas”. Na sua deslocação a Alenquer, Luís Filipe Menezes ironizou, ao afirmar que nos terrenos “poderá ser instalado um aeródromo para os hidroaviões”, já que o local possui muita água.
Quando o deputado Barreiras Duarte afirma nesta entrevista ao Oeste on line que “Na minha opinião, esta decisão acontece depois do primeiro-ministro, do governo e do Partido Socialista não terem conseguido resistir à pressão de interesses não públicos”, esquece-se certamente do que disse no ano passado ao mesmo jornal:
O deputado considera que a posição do PSD nesta matéria põe "em causa a credibilidade da política portuguesa". Feliciano Barreiras Duarte considerou que a posição do PSD sobre o aeroporto da Ota é um "mau exemplo daquilo que deve ser uma política de seriedade e de convicções" ao mudar de posição quanto ao projecto.
O PS volta a afirmar, as maiores virtudes da política são a coerência e a credibilidade.
O PS rejeita pois as insinuações torpes feitas pelo Sr. Deputado Barreiras Duarte e lamenta que nesta entrevista não se tenha aproveitado para recuperar o que se pensava e o que se dizia há menos de um ano atrás.
O PS reafirma que se houve um partido responsável pela ida do Aeroporto Internacional para Alcochete esse partido é o PSD que não tomou as decisões em tempo devido e que alimentou o recuo técnico que se veio a verificar.
O PS lamenta finalmente que o Sr. Deputado Barreiras Duarte surja nesta fase de negociação entre o Governo e os municípios do Oeste para serem definidas as formas de compensar o Oeste da decisão tomada pelo Governo, a recuperar traumas e lamúrias que a esmagadora maioria dos autarcas já ultrapassou.
Não deixámos igualmente de notar que ao afirmar a sua confiança na Associação de Municípios do Oeste (AMO), o deputado desaconselha cada um dos municípios a falar a uma só voz, “para não darem oportunidade de existirem brechas de autarcas sozinhos conseguirem resolver os seus problemas” naquilo que entendemos ser um critica implícita à posição assumida pelo Dr. Telmo Faria.
O PS de Óbidos
Pois nós recordamos o Sr. Deputado.
O líder do PSD, Marques Mendes, em Março de 2007, pediu uma audiência ao Presidente da República, para tentar impedir que o Governo avance com a construção do novo aeroporto da Ota. "Ainda há tempo para uma decisão diferente", sustentava o então presidente social-democrata, classificando a Ota como um "erro colossal" e um "verdadeiro desastre".De tal forma que Marques Mendes questionava então que alguns estavam, “pela calada, a fazer com que a Ota se torne um facto irreversível". "São os interesses dos proprietários dos terrenos?", pergunta o dirigente "laranja", avançando uma meia resposta: "Não sei. O que sei é que nada disto tem a ver com o interesse nacional."
Em Agosto de 2007, curiosamente em Alcobaça, Marques Mendes considerava que a Ota seria já "um facto consumado", não fosse a oposição do seu partido, o PSD.
Mas pior, Luís Filipe Menezes, em Abril, a convite do PSD de Alenquer, exclamava “É preciso baixar a conflitualidade do debate e ninguém morrerá se se parar alguns meses para uma maior ponderação, envolvendo nisso, para além do Governo, também o Presidente da República, a Assembleia da República, os autarcas, os empresários e as associações ambientalistas”. Na sua deslocação a Alenquer, Luís Filipe Menezes ironizou, ao afirmar que nos terrenos “poderá ser instalado um aeródromo para os hidroaviões”, já que o local possui muita água.
Quando o deputado Barreiras Duarte afirma nesta entrevista ao Oeste on line que “Na minha opinião, esta decisão acontece depois do primeiro-ministro, do governo e do Partido Socialista não terem conseguido resistir à pressão de interesses não públicos”, esquece-se certamente do que disse no ano passado ao mesmo jornal:
O deputado considera que a posição do PSD nesta matéria põe "em causa a credibilidade da política portuguesa". Feliciano Barreiras Duarte considerou que a posição do PSD sobre o aeroporto da Ota é um "mau exemplo daquilo que deve ser uma política de seriedade e de convicções" ao mudar de posição quanto ao projecto.
O PS volta a afirmar, as maiores virtudes da política são a coerência e a credibilidade.
O PS rejeita pois as insinuações torpes feitas pelo Sr. Deputado Barreiras Duarte e lamenta que nesta entrevista não se tenha aproveitado para recuperar o que se pensava e o que se dizia há menos de um ano atrás.
O PS reafirma que se houve um partido responsável pela ida do Aeroporto Internacional para Alcochete esse partido é o PSD que não tomou as decisões em tempo devido e que alimentou o recuo técnico que se veio a verificar.
O PS lamenta finalmente que o Sr. Deputado Barreiras Duarte surja nesta fase de negociação entre o Governo e os municípios do Oeste para serem definidas as formas de compensar o Oeste da decisão tomada pelo Governo, a recuperar traumas e lamúrias que a esmagadora maioria dos autarcas já ultrapassou.
Não deixámos igualmente de notar que ao afirmar a sua confiança na Associação de Municípios do Oeste (AMO), o deputado desaconselha cada um dos municípios a falar a uma só voz, “para não darem oportunidade de existirem brechas de autarcas sozinhos conseguirem resolver os seus problemas” naquilo que entendemos ser um critica implícita à posição assumida pelo Dr. Telmo Faria.
O PS de Óbidos